sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A realidade do Alzheimer
Reportagem produzida pelo Jornal da Band no dia 5 de dezembro de 2007, falando um pouco sobre a doença que atinge milhões de idosos no mundo todo.
Fonte:
http://www.youtube.com/watch?v=EQSy70Xvd6E
O Alzheimer e a Acetilcolina!
Fontes:
http://www.cadastronacionalmedico.org/artigo/606-Mal-de-Alzheimer-artigo.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422003000300002&script=sci_arttext&tlng=e
http://www.scielo.br/pdf/anp/v63n4/a35v63n4.pdf
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Alzheimer: Neuropatologia
O que são placas senis???
As placas senis são depósitos extracelulares da proteína beta-amilóide. A origem dessas placas está na APP, proteína precursora da amilóide. A degradação incorreta da APP, produz a beta-amilóide, uma proteína insolúvel e, nessas condições, neurotóxica que acumula-se gradualmente, formando as placas. Essa degradação da APP dá-se de forma errada por mutações nos genes de enzimas envolvidas no processo de quebra da APP.
Fig. 1 Placas senis
Fig. 2 clivagem incorreta da APP
E o que são Emaranhados neurofibrilares???
Já os emaranhados neurofibrilares, são pequenos novelos protéicos que acumulam-se no citoplasma do neurônio. Esses novelos são formados por uma proteína denominada Tau. Essa proteína é normal ao organismo, ela é componente dos microtúbulos , que são componentes do citoesqueleto, responsáveis pela estrutura da célula , pelo transporte de substâncias através do axônio e pelo contato interneural. A Tau é responsável pela regulação dos microtúbulos, e ela promove essa regulação através do seu nível de fosforilação. A adição excessiva de fósforo à proteína Tau diminui sua afinidade pela tubulina, uma proteína componente dos microtúbulos, o que promove a desgregação do microtúbulo. Posteriormente as proteínas Tau agregam-se, dando origem aos novelos neurofibrilares.
Fontes: http://www.alzheimerinfo.com.br/Home/Cerebro.aspx
http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1014
http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0103-99892007000300005&script=sci_arttext
sábado, 13 de novembro de 2010
Alzheimer: entenda a doença!
A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, causa comum de demência senil e pré-senil. É raro ver pacientes de Alzheimer antes dos 50 anos. No caso de Alzheimer hereditário, a idade dos afetados seria entre 35 a 60 anos com uma incidência constante, entretanto ela é extremamente comum em idosos com mais de 65 anos. O Alzheimer afeta o funcionamento mental de uma pessoa repercutindo-se na memória, atenção, concentração, linguagem e pensamento.
Há significante perda neuronal incluindo enovelamento neurofibrilares, perda de transmissões nervosas e perdas sinápticas que será discutido mais adiante nesse blog.
Ela pode ser dividida em 4 fases, são elas:
Fase inicial:
· Dura teoricamente de 2 a 4 anos;
· É confundida com processos naturais do envelhecimento;
· O paciente apresenta bom desempenho social e intelectual adaptando as deficiências que a doença começa a impor;
· Tem-se perda de memória recente e perda na capacidade de fixação;
· Desorientação espacial;
· Mudança habitual no comportamento (muitas vezes pouco notadas, sendo confundida com stress ou fatores de idade);
· Pode apresentar apatia, desinteresse e passividade ou então agressividade, egoísmo e inflexíveis;
· Alguns casos de hipocondria;
· Distúrbios de sono (passagem para a próxima fase).
Fase intermediária:
· Pode durar de 3 a 5 anos teoricamente;
· Comprometimento do cérebro;
· Instalam-se as afasias, apraxias e agnosias;
· Inicio das dificuldades motoras;
· Aumento do tônus muscular e diminuição da massa muscular;
· Dificuldade de reconhecer pessoas conhecidas;
· Desorientação temporo-espacial;
· Agitações e alucinações;
· Repetição de frases ou palavras sem nexos;
· Perdem a capacidade de ler e compreender os que lhe é dito;
· Memória anterógrada prejudicada;
· O paciente encontra-se totalmente dependente, sem capacidade de sobreviver sem ajuda.
Fase Final:
· A duração dessa fase varia de acordo com alguns fatores;
· A memória antiga estará prejudicada ou totalmente comprometida;
· Confinamento ao leito;
· Incapacidade de se expressar;
· Aumento da rigidez;
· Convulsões;
· Fase em que acontecem as quedas acidentais e posteriormente algumas fraturas, devido à pequena movimentação do doente;
· Aparecimentos de ulcerações;
Fase terminal:
· Total confinamento ao leito;
· Adoção da posição fetal;
· Alimentação por sucção;
· Incontinência urinária e fecal;
· Morte por processos infecciosos geralmente pulmonar ou urinário.
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/pcdt/do_d09_01.pdf
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0032.PDF
http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1053