terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vitamina B na cola do Alzheimer

Segundo uma pesquisa publicada na revista científica Public Library of Science One o consumo de altas doses de vitamina B pode ser benéfico para reduzir o encolhimento do cérebro de pessoas com Alzheimer. O encolhimento do cérebro é causado pela morte dos neurônios. Em idosos essa morte neuronal é bem acentuada, entretanto em doentes com Alzheimer essa morte provoca verdadeiros “buracos” no cérebro. Isso causa grandes danos cerebrais, como perda da memória e aprendizagem.

A pesquisa mostra que vitaminas B como ácido fólico, B6 e B12 controlam os níveis de homocisteína. A homocisteína é um aminoácido que contém enxofre em sua composição, produzida após o consumo de carne e laticínios. Segundo o que estudo relata, o aumento da homocisteína plasmático faz com que aja um declínio na função cognitiva mais acentuada em doentes de Alzheimer. A relação entre a homocisteína e a vitamina B ainda não está bem esclarecida, o que se sabe é que a deficiência de B12 pode reduzir a síntese de metionina e S-adenosilmetionina, afetando adversamente as reações de metilação, essenciais para o metabolismo de componentes da bainha de mielina das células nervosas e de neurotransmissores.

O estudo foi realizado com doentes em estado inicial da doença que apresentavam leve debilidade cognitiva. Metade dos pacientes ingeriram comprimidos diários com altas doses de vitamina B6, B12 e ácido fólico acima do recomendado, a outra metade recebeu placebo. Dois anos depois, o ritmo do encolhimento do cérebro dos pacientes foi medido e houver uma significante redução no encolhimento do cérebro dos pacientes com DA.

Essa não é uma cura definitiva, pois ameniza a perda cognitiva de pacientes que a doença já está instalada, entretanto é essas vitaminas são uma esperança para amenizar os efeitos da DA. É claro que ninguém deve sair por aí tomando altas doses de vitamina B sem necessidade, pois no caso da vitamina B6 em excesso pode provocar intoxicações neurológicas, surgindo sintomas como formigamento nas mãos e diminuição da audição.


Fonte do texto:

http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?508

Acesso no dia: 26/01/2011

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/09/100909_vitaminabalzheimer_ba.shtml

Acesso no dia: 26/01/2011

http://quackwatch.haaan.com/homocisteina.html

Acesso no dia: 26/01/2011

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462004000100013&script=sci_arttext&tlng=in

Acesso no dia: 26/01/2011

http://www.cadastronacionalmedico.org/artigo/606-Mal-de-Alzheimer-artigo.htm

Acesso no dia: 26/01/2011

Fonte da imagem:

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/vitamina-b-pode-ajudar-a-retardar-o-alzheimer-diz-estudo

O cérebro com Alzheimer é o da esquerda.

Acesso no dia: 26/01/2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

O olfato para diagnosticar o Alzheimer



Este vídeo revela como o alfato pode ajudar no diagnóstico da Doença de Alzheimer. A notícia foi vinculada na internet no dia 21/01/2011.
Acesso no dia: 23/01/2011


Fonte:
http://video.br.msn.com/watch/video/cientistas-desenvolvem-nariz-artificial-que-poderia-ajudar-a-diagnosticar-alzheimer/1giwot5wv

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SUANDO A CAMISA CONTRA O MAL DE ALZHEIMER!!!! PARTE I

Oi gente!!!

Bem, já é certo que o estilo de vida de uma pessoa quase sempre expressa como está sua saúde. Sua alimentação, como ela dorme, suas atividades físicas e intelectuais, o quão corrida é sua vida, enfim, tudo relaciona-se positiva ou negativamente com a nossa saúde.

As causas do desenvolvimento de DA ainda não são conhecidas com precisão. Porém, conhecem-se vários fatores que estão ligados diretamente ao surgimento e à evolução da doença, favorecendo-a ou atrapalhando-a. O exercício físico é uma arma alternativa, não farmacológica, na prevenção, no retardo do aparecimento ou na diminuição dos danos provocados pela doença

Já conhecemos os mil e um benefícios de praticar exercícios:

- Manutenção do peso saudável (aliado uma dieta adequada....);

-Manutenção do bom condicionamento do sistema cardiovascular, aumento da capacidade cardiorrespiratória;

-Diminuição da pressão arterial;

- Prevenção de acidentes vasculares cerebrais;

-Diminuição dos níveis de LDL (o famoso “colesterol ruim”) e de triglicerídeos no plasma (lembrando - se sempre da boa alimentação associada);

E quanto ao cérebro?

A atividade física regular melhora o funcionamento e o metabolismo dos neurônios e, principalmente, quando associada a estímulos cognitivos, possui função neuroprotetora contra o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Como?

Os exercícios promovem um maior fluxo sanguíneo no cérebro e, portanto sua maior oxigenação. Assim, os exercícios estimulam a produção das espécies reativas de oxigênio (ROS), que participam da produção de antioxidantes, os inimigos dos radicais livres. O cérebro possui, por natureza, baixos níveis de antioxidantes, sendo portanto vulnerável a doenças relacionadas ao estresse oxidativo (assunto já tratado no blog...), como a D.A. As ROS também estão relacionadas à reparação do DNA, que aliada à citada produção de antioxidantes são fatores de proteção ao cérebro.

Estudos indicam que o progresso de neuropatologias como Parkinson e Alzheimer está associado à redução da atividade da enzima mitocondrial citocromo oxidase (COX), que tem função importante na produção de energia para a célula, atuando exatamente no transporte de elétrons e produção de ATP. A prática de exercícios promove um aumento da atividade dessa enzima.

A atividade física também estimula a secreção de substâncias que promovem a neuroproteção cerebral. O BDNF (brain derived neurotrophic factor) é uma neutrofina secretada pelos neurônios que está ligada diretamente ao processo de regeneração dos neurônios e à neurogênese.

Estrutura do BNDF :

O aumento no metabolismo neuronal devido à atividade física provoca aumento também nos níveis de neurotransmissores como endorfina, noradrenalina, dopamina, entre outros. Favorecendo assim a função cognitiva do cérebro. Pesquisas apresentaram melhora nessas funções cognitivas (linguagem, atenção) em idosos que apresentavam danos cerebrais e foram submetidos a atividades físicas.

Bem, devido à extensão do tópico, continuaremos a falar de exercícios e Alzheimer na próxima postagem. Abordaremos mais benefícos dos exercícios, os tipos de exercícios recomendados e mais curiosidades. Espero ter ajudado e esclarecido sobre a grande importância da atividade física não apenas para portadores da doença mas também para quem deseja ficar bem longe ela.

Até a próxima!

Fontes:

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/alzheimer_camila.htm

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462009000200014&script=sci_arttext&tlng=es

http://www.esef.br/revista/index.php/pulsar/article/viewFile/38/62